Você, em algum momento, já se sentiu exausto no trabalho e se deparou com pensamentos como: “Esta semana estou cansado! ” ou “Estou precisando de férias!” ou “O projeto me deixou exausto!”. Isso faz parte, não que seja necessário, mas faz parte. A exaustão está dentro da normalidade e é seu corpo te avisando que é hora de descansar.

Agora, quando o estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes causam sofrimento físico, emocional e social, você pode estar com uma doença chamada Síndrome de Burnout.

A Síndrome do Esgotamento Profissional ou Burnout, como é mais conhecida, é uma doença. No dia 1º de janeiro de 2022, a Síndrome de Burnout foi incorporada a lista das doenças ocupacionais reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O burnout possui um conjunto de sintomas que leva a um sofrimento e prejuízo da vida social, física e psíquica. O diagnóstico pode ser feito por profissionais capacitados, como médicos (principalmente o psiquiatra) e psicólogos, pois podem definir a relação patológica com o trabalho.

A doença depende de dois fatores: a predisposição e o ambiente de trabalho. Ambientes de elevado estresse estão ligados à síndrome.

O tratamento do burnout geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que inclui intervenções psicológicas, médicas e sociais. Quanto mais cedo for feito o tratamento, maiores as chances de controle e cura da doença. Sem o tratamento, os sintomas tendem a aumentar, levando a estados de paralisia ou incapacidade perante o trabalho, bem como aversão ao mesmo.

O importante é procurar um médico psiquiatra ou psicólogo para que ele possa fazer o diagnóstico e conduzir o tratamento adequado.